Mesmo com a termelétrica Candiota 3 tendo sido desligada no começo deste ano, a estatal Companhia Riograndense de Mineração (CRM), que é a fornecedora de carvão para a usina, estendeu seu acordo de abastecimento para a planta até o dia 28 de fevereiro. Com a proximidade do fim desse prazo chegando, a secretária estadual de Infraestrutura e Logística, Marjorie Kauffmann, que acompanha a missão gaúcha na Holanda, adianta que o contrato entre as duas partes deve ficar em suspenso até ocorrer uma definição sobre o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao artigo 22 do Projeto de Lei (PL) 576 ou outra mudança sobre a questão. Esse artigo garantiria a extensão da operação da unidade gaúcha.
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Mesmo com a termelétrica Candiota 3 tendo sido desligada no começo deste ano, a estatal Companhia Riograndense de Mineração (CRM), que é a fornecedora de carvão para a usina, estendeu seu acordo de abastecimento para a planta até o dia 28 de fevereiro. Com a proximidade do fim desse prazo chegando, a secretária estadual de Infraestrutura e Logística, Marjorie Kauffmann, que acompanha a missão gaúcha na Holanda, adianta que o contrato entre as duas partes deve ficar em suspenso até ocorrer uma definição sobre o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao artigo 22 do Projeto de Lei (PL) 576 ou outra mudança sobre a questão. Esse artigo garantiria a extensão da operação da unidade gaúcha.
O veto presidencial será avaliado no Congresso Nacional (mas, não há uma data prevista para isso ocorrer). Até lá, Marjorie afirma que pode ocorrer uma solução "precária", que seria uma prorrogação provisória de fornecimento de carvão por parte da CRM, mas não há, no momento, uma definição.
Em média, a térmica gaúcha consome aproximadamente 1,5 milhão de toneladas ao ano do mineral. Segundo aÂmbarEnergia, empresa responsável por Candiota 3, a usina gera 500 empregos diretos, entre funcionários e terceirizados, e contribui com mais de R$ 80 milhões por ano em tributos. Com capacidade instalada de 350 MW, fornece 9% da energia consumida no Rio Grande do Sul, suficiente para atender a 1 milhão de pessoas.
Por outro lado, a usina é alvo de críticas por parte de ambientalistas, que defendem seu fechamento devido ao seu impacto e geração de gases que provocam o efeito estufa. No entanto, Marjorie ressalta que a transição energética é um tema que vai se estender por alguns anos ainda. "Nós não temos a intenção de amanhã terminar com a extração (de carvão), porque isso não seria socialmente adequado", aponta a secretária. Ela considera que um prazo razoável para essa transição seria de mais cinco a dez anos.
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