Um dos denunciados na suposta trama golpista, o engenheiro Carlos Rocha viu com otimismo o fato de o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ter sido poupado pela Procuradoria-Geral da República.
Foi Valdemar quem contratou o Instituto Voto Legal, presidido por Rocha, para fazer uma auditoria das urnas eletrônicas na eleição de 2022. A acusação é de que os questionamentos às máquinas teriam contribuído para minar a confiança no sistema eleitoral.
"Se o presidente do partido político que nos contratou para um trabalho técnico não foi denunciado, entendo que as mesmas circunstâncias valeriam para mim. Os casos são ligados", diz Rocha, que afirma ter feito apenas ponderações de caráter técnico à confiabilidade das urnas, sem intuito golpista.
"É possível que meu nome tenha passado despercebido na denúncia", acrescenta.
O engenheiro se diz otimista com "ventos favoráveis" que tem percebido ultimamente com relação aos acusados de golpe.
"Algumas pessoas acusadas tiveram seus perfis desbloqueados. Além disso, o ministro [da Defesa, José] Múcio afirmou com todas as letras que não houve tentativa de golpe, e o novo presidente da Câmara [Hugo Motta] fez discurso na mesma direção", afirma.
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