A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou nota em que repudia notícias sobre suposta ingerência da Superintendente da Polícia Federal de Goiás, Marcela Rodrigues, em operação que teve como alvo o presidente do PSDB, Marconi Perillo na última quinta-feira (6).
"Os delegados e delegadas de Polícia Federal que presidem inquéritos policiais atrelados a operações têm autonomia para instruir, com imparcialidade, os procedimentos investigativos", diz a entidade.
A acusação de ingerência política foi feita pelo próprio Perillo, em razão da proximidade da delegada com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), adversário do tucano no estado.
Ele também alegou que os fatos que foram objetos da operação, relacionados a supostos desvios na área da saúde, têm mais de sete anos.
Segundo a associação dos delegados, "infelizmente, tornou-se lugar-comum alegar que operações policiais, que são conduzidas pela Polícia Federal com estrita observância da Constituição Federal e da legislação, com ciência do Ministério Público Federal e supervisão do Poder Judiciário, são atos de perseguição política".
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